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Médica Veterinária
Apaixonada por animais, desde criança, sempre esteve rodeada de cães e gatos.
Formada pela Universidade Federal do Paraná em 2014. Realizou seu estágio de conclusão de curso aos arredores da baía de São Francisco – EUA, na área clínica médica e de medicina de abrigos animais, aprimorando-se além das técnicas utilizadas no Brasil. Em 2016 obteve título de Mestre em Ciências Agrárias pela Universidade Federal do Paraná, tendo como assunto de sua dissertação a raiva animal em ambientes urbanos.
Entusiasmada pela profissão que exerce com amor e competência, visando restabelecer a saúde, bem-estar e promover qualidade de vida dos seus pacientes, em 2019 iniciou mais uma pós-graduação, só que desta vez na área de Reabilitação Animal – Fisioterapia e Acupuntura Veterinária – onde encontrou na Acupuntura Veterinária e na Medicina Tradicional Chinesa um novo olhar para tratamentos e prevenção de doenças, sendo aliada aos métodos ocidentais quando pertinente.
Atuando sempre com amor e respeito à vida, empatia e serenidade, o seu propósito é proporcionar aos seus pacientes longevidade com qualidade de vida. Quem a conhece sabe quanta diferença ela faz com sua dedicação e carinho com os animais.
A acupuntura veterinária faz parte da Medicina Tradicional Chinesa e vem sendo cada vez mais difundida no ocidente pelos benefícios comprovados que traz em todas as áreas da saúde. É muito utilizada na área da reabilitação, em pós-cirúrgicos em geral e em doenças agudas e crônicas, promovendo o equilíbrio do corpo e da mente.
Proteja seu animal das principais doenças transmitidas apenas com um ato de amor: a vacinação. Cães e gatos devem começar com a imunização quando filhotes e realizar os reforços vacinais anualmente para manutenção da proteção.
O microchip é um método de identificação animal amplamente utilizado no mundo, sendo obrigatório em diversos países. O tamanho do microchip é menor que um grão de arroz e fica alojado em baixo da pele do animal por toda sua vida, possui uma numeração única, que por meio dela é possível ter acesso aos dados do animal, como nome do tutor, telefone, doenças, uso de medicação diária e etc.
Antes de viajar para outros estados brasileiros ou até mesmo outros países e continentes com seu animal é necessário se ater aos requisitos solicitados para cada destino, como por exemplo: vacina antirrábica em dia, realização de quarentena, sorologia de anticorpos da raiva, microchipagem e atestados sanitários.
A acupuntura veterinária atua reajustando as funções cerebral, hormonal, neural, imunitária e visceral. Proporciona o relaxamento, liberação de substâncias anti-inflamatórias e anestésicas que promove o alívio de dores, melhora a circulação sanguínea e equilibra o fluxo de energia do organismo, ajudando a tratar e prevenir doenças. Pode ser usada como tratamento principal ou complementar ao tratamento ocidental, como em pós-operatórios ortopédicos (ex: doenças de coluna e articulações), doenças neurológicas (ex: síndrome da disfunção cognitiva, mioclonias), doenças auto-imunes e endócrinas, entre outras. Usada com grande sucesso no bem-estar em animais onde o tratamento convencional não pode ser realizado por algum motivo, como por exemplo: idade avançada para ser submetido a cirurgias.
Como é feito a acupuntura em animais?
A acupuntura é realizada através da estimulação de pontos específicos do corpo que irão restabelecer o equilíbrio do organismo, tradicionalmente é feita a aplicação de agulhas na superfície da pele do animal, mas também pode ser utilizado laser (laserpuntura), pressão com bastão de cristal fotocolorido (cromopuntura), moxabustão e implantes de ouro.
Como a acupuntura age no animal?
De forma mecânica, os pontos estimulados, tem como função equilibrar o organismo, liberando substancias químicas que promovem relaxamento, analgesia e ação anti-inflamatória.
Quanto tempo dura uma sessão de acupuntura em cachorro?
O tempo de cada sessão varia conforme cada paciente e quadro que está sendo tratado. Costuma ter uma duração entre 20 a 40 minutos, dependendo do método utilizado. No início do tratamento, as sessões variam entre 1 a 2 vezes por semana e pode ir espaçando conforme evolução do tratamento.
O animal sente dor durante o procedimento?
A maioria dos animais não sentem incomodo com a aplicação das agulhas, uma vez que promove relaxamento e alguns até dormem durante a sessão. Mas em casos de animais sensíveis e traumatizados pode se usar outros métodos completamente indolores, como a laserpuntura e a cromopuntura.
Quais são as principais indicações para acupuntura?
Suas principais indicações além da prevenção de doenças e manutenção da saúde, são as seguintes desordens relacionadas com:
– Estrutura musculoesqueléticas, como: doença do disco intervertebral (hérnias de disco), displasias, artrite, atrose, entre outras.
– Neurológicas, como: epilepsias e sequelas de cinomose.
– Dermatológicas, como alergias e doenças autoimunes.
– Trato respiratório, como asmas e bronquites.
– Trato gastrintestinais, como gastrites e gastroenterites.
Quando devemos iniciar a vacinação?
Quando nasce um filhote ele recebe da mãe uma imunidade que dura poucos dias, após o prazo que chamamos de janela imunológica, os filhotes devem ser vacinados para que garantam sua própria imunidade e não fiquem doentes. O ideal é que o filhote comece o seu protocolo de vacinação entre 6 e 8 semanas de vida.
Quais são as principais vacinas para o cachorro?
Os cães devem ser imunizados com as seguintes vacinas: Polivalente v8 ou v10; Anti-rábica; Tosse dos Canis ou Gripe Canina
Qual a diferença entra a vacina Polivalente V8 e a Polivalente V10?
– Polivalente v8 ou v10. Essa vacina protege os cães de sete doenças consideradas graves: cinomose, hepatite infecciosa canina, parvovírus canino, leptospirose, adenovírus canino, coronavírus canino e parainfluenza canina. *O que diferencia a V8 da vacina V10 é a quantidade de cepas contra a leptospirose, a V10 tem duas cepas a mais que a V8*.
Existe uma vacina que protege contra a gripe?
– Tosse dos Canis ou Gripe Canina. Protege principalmente contra a Bordetella Bronchiseptica, principal causadora da Gripe nos cães. Algumas marcas de vacinas associam também contra Adenovírus Canino tipo 2 e Parainfluenza Canina.
Para que serve vacina Anti-rábica?
-Anti-rábica. Protege contra a raiva, uma doença que está controlada em cães e gatos em ambientes urbanos, mas que pode ser transmitida acidentalmente por animais silvestres, como os morcegos.
Quais são as principais vacinas para o gato?
Os gatos devem ser imunizados com as seguintes vacinas: Polivalente V4 ou Polivalente V5 e Anti-rábica
Qual a diferença entre a vacina Polivalente V4 e V5 para gatos?
– Vacina Polivalente V4 ou V5. A vacina V4 protege das doenças causadas pelo vírus da Rinotraqueíte, Calicivirose, Panleucopenia, e pela Clamydia psittaci. A vacina V5 além dessas doenças protege contra a Leucemia felina, conhecida também pelo nome FeLV.
Qual a importância de realizar o teste FeLV nos felinos?
Com o teste conseguimos identificar se o gato é portador da FeLV (leucemia viral felina), essa doença é de grande importância de diagnóstico pela sua infectividade e transmissibilidade e a predisposição ao desenvolvimento de câncer. A transmissão se dá, principalmente, pelo contato próximo entre gatos e troca de secreções, principalmente a saliva, por meio de compartilhamento de comedouros e bebedouros, lamber um ao outro e brigas. Antes de realizar a vacina V5 é importante saber se o gato testou negativo para a FeLV, pois não é aconselhável vacinas gatos portadores dessa doença.
Para que serve a Microchipagem?
O microchip é um objeto do tamanho de um grão de arroz que é implantado em baixo da pele dos animais, geralmente na linha dorsal entre as escápulas, possui um código único e universal que pode ser lido com qualquer leitora de microchip no mundo.
Essa numeração é armazenada em plataformas eletrônicas de identificação animal com os dados dos tutores e do animal, servindo como uma identidade animal.
É o método mais eficaz na localização do animal em casos de fugas e até mesmo crimes, como por exemplo furto, roubo e abandono. Pode ser acrescentado diversas informações como temperamento, idade, se castrados, presença de doenças e uso contínuo de medicações.
Na América do Norte e Europa o microchip é obrigatório para todos os animais domésticos e no Brasil seu uso é cada vez mais comum.
Quem pode fazer a aplicação do microchip?
Apenas o médico veterinário é o profissional habilitado a fazer a aplicação do microchip em animais.
O animal sente dor na hora da aplicação?
Não se preocupe, a aplicação é simples, rápida e costuma ser indolor, causando menos incomodo do que aplicação de uma vacina, por exemplo.
Qual o tamanho do microchip?
Utilizamos o menor modelo existente no mercado, o nanochip, que mede 1.4x8mm. É encapsulado em bio-vidro e possui cobertura antimigratória de Parylene C, que garante que o microchip não saia do lugar da aplicação ao longo da vida. Atende às normas internacionais ISO 11784 e ISO 11785, que regulamentam a identificação de animais por radiofrequência (RFID). É o microchip aceito para identificar animais em viagens internacionais.
O que é necessário para viajar com cachorro em viagem internacional?
Para viajar para fora do Brasil, seja de férias ou mudança de país, é necessário um atestado de saúde emitido por um veterinário afirmando a boa saúde do animal, identificação eletrônica do animal com microchip implantado sob a pele que atenda as normas ISO 11784 e ISO 11785, comprovante de vacina antirrábica e comprovante de sorologia de raiva. Com essas documentações é possível realizar a emissão do Certificado Veterinário Internacional (CVI), documento obrigatório para a viagem.
Para viajar o animal precisa estar com a vacina Anti-rábica em dia?
A vacina antirrábica é a única exigida para viagens internacionais e deve ser realizada após a implantação do microchip. Caso a vacina esteja em dia e o animal ainda não possua microchip, é necessário aplicar novamente após a implantação do microchip.
Quanto tempo demora todo o processo?
Primeiramente contate um médico veterinário com experiência no processo de emissão de CVI, ele irá realizar a inspeção animal e dar orientações quanto aos requisitos obrigatórios para a viagem, como tratamento antiparasitário. Caso o animal não tenha microchip, esse é a primeira providência a ser tomada, em seguida a vacinação antirrábica que pode ser aplicada no mesmo dia ou após a implantação do microchip, para viagens para a Europa precisasse esperar 30 dias após a vacinação antirrábica para realizar a coleta de sangue para a obtenção da sorologia da raiva, após é necessário esperar um prazo de 90 dias para a realização da emissão do CVI e da viagem. Cada unidade do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) atende uma demanda em específico e pode haver suas próprias regras quanto a prazos de pedido de emissão de CVI. Na maior parte a emissão do CVI deve ser feita entre 2 e 10 dias da data da viagem, a depender do destino. No entanto, o serviço está sujeito a agendamento prévio. Marque uma data com antecedência e programe-se para estar com os documentos em ordem até lá. Nesse caso o prazo total mínimo é em média 130-140 dias.
Para viagens para os Estados Unidos da América, assim como para a Europa a microchipagem antecede a vacinação antirrábica, a sorologia da raiva é feita após 30 dias da vacinação e pelo menos 45 dias antes da viagem, com o resultado da sorologia é feita uma solicitação ao CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos da América) para permissão de entrada do animal ao país, que pode demorar 30 dias uteis ou 8 semanas para emitir uma resposta, após isso, toda a documentação pode ser enviada ao Vigiagro para emissão do CVI. Nesse caso o processo pode durar em média 110 dias.
Existe também o Passaporte animal, que pode ser usado para várias viagens durante toda a vida do animal, enquanto o CVI deve ser emitido a cada viagem que o animal for realizar. Com o Passaporte, as informações sanitárias são apenas legalizadas (validadas) por auditor fiscal federal agropecuário do Ministério, na ocasião da viagem. O animal deve ser levado no momento da solicitação da emissão do passaporte para que seja realizada a leitura do microchip e a conferência das informações. É necessário também a apresentação de duas fotos do animal, tamanho 5X7 para a confecção do passaporte, sendo que uma delas vai ficar arquivada no Vigiagro. O Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos será concedido para animais que atendam aos seguintes requisitos: sejam nascidos há pelo menos 90 (noventa) dias; sejam nascidos no Brasil, ou nascidos no exterior e importados definitivamente para o Brasil; sejam criados por proprietários residentes no Brasil e tenham sido examinados por médico veterinário inscrito no CRMV-UF, que ateste a boa saúde dos animais. O proprietário deve imprimir e preencher o Requerimento para Concessão de Passaporte para Cães e Gatos e comparecer a uma Unidade do Sistema Vigiagro habilitada para a emissão do Passaporte, portando as vias originais e cópias dos seguintes documentos: Documento oficial de identificação do proprietário e comprovante de residência no Brasil; documento de comprovação da aplicação do microchip, contendo o número, data da aplicação e localização, devidamente firmada pelo técnico responsável; Atestado de saúde do animal, emitido em conformidade com o disposto na legislação do Conselho Federal de Medicina Veterinária, com validade máxima de 10 (dez) dias contados da data de sua emissão até a apresentação do Requerimento para Concessão de Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos à Unidade do Mapa; e Declaração firmada pelo proprietário do animal, relacionando os nomes das pessoas físicas autorizadas a realizar trânsito nacional e internacional transportando o animal com finalidade de companhia; Procuração outorgando poderes, para os casos de solicitação via representante legal do proprietário.
Os donos de animais devem planejar a viagem com antecedência, a fim de conhecer as exigências do país de destino. Cada país tem seus procedimentos para autorizar a entrada de animais domésticos: alguns aceitam o CVI ou o passaporte para a entrada do animal, outros países só permitem a entrada de cães e gatos exclusivamente por meio do CVI.
O que significa a sigla CVI?
No Brasil, os documentos utilizados para essa finalidade são o CVI (Certificado Veterinário Internacional) e o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos, que são expedidos por Auditores Fiscais Federais Agropecuários das unidades de Vigilância Agropecuária Internacional (VIGIAGRO).
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